15 de agosto de 2024 às 18:31
Alexander Rinke cursava matemática na Technical University de Munique quando decidiu juntar suas economias e partir rumo a um intercâmbio de seis meses em Paris.
De volta à Alemanha – e sem dinheiro –, ele se uniu a um grupo de colegas que oferecia trabalhos como freelancer para empresas.
O primeiro cliente foi uma pequena companhia de mídia com o desafio de tornar mais eficiente o seu departamento de TI.
A solução encontrada pelos jovens universitários? A mineração de processos – uma tecnologia usada para modelar, analisar e otimizar negócios a partir da conexão e da sincronização de dados que estão nos sistemas das empresas.
“Funciona como uma espécie de ‘ressonância magnética’, onde é possível enxergar como tudo realmente funciona — e não como as empresas acreditam que funcione”, explica Rinke.
A entrega agradou o cliente e mostrou para os alunos da Technical University o potencial da plataforma. O começo, claro, não foi fácil. Fundada em 2011, a Celonis – hoje uma big tech avaliada em US$ 13 bilhões – levou sete anos para receber o primeiro aporte (US$ 27,5 milhões).
Depois vieram outros, que somaram US$ 340 milhões. Mas a virada de chave mesmo veio em 2021, quando a Celonis, que tem entre seus investidores fundos como o Durable Capital Partners.
E o Franklin Templeton Investments, recebeu em uma só tacada um aporte bem mais generoso: US$ 1 bilhão.