17 de abril de 2024 às 14:03
Uma torre de quase 70 metros de altura irrompe do chão bem na entrada do Hopi Hari, um dos mais tradicionais parques de diversões do país, em Vinhedo, São Paulo.
Trata-se do brinquedo desativado conhecido como La Tour Eiffel, um elevador que despenca em queda livre.
A atração, uma das mais famosas do parque, está fechada desde fevereiro de 2012, após a morte de uma adolescente de 14 anos que morava no Japão e visitava o Brasil em férias com os pais e a irmã.
Na época, investigações da polícia apontaram que a vítima caiu do brinquedo porque usou uma cadeira que estava quebrada.
Desde então, o brinquedo foi interditado. Fisicamente, porém, ele segue lá até hoje e acaba sendo o reflexo de uma crise que atingiu o parque desde então.
Além de uma recuperação judicial na casa dos 450 milhões de reais, houve um impacto imensurável: o de imagem e de credibilidade.
“Fizemos uma pesquisa recentemente na região de São Paulo, e 80% das pessoas achavam que o parque estava fechado”, diz o atual gestor do Hopi Hari, Alexandre Rodrigues.
Mas o parque não está fechado. Pelo contrário. Desde 2019, vem numa toada de recuperação. Recentemente, teve o plano de recuperação judicial aprovado pelos credores e tem crescido a receita ano após ano.
Em 2023, cresceu 20% em receitas e fechou o ano faturando 162 milhões de reais.
Agora, coloca o elevador, símbolo máximo da crise da empresa, em outra posição. Rodrigues trabalha desde antes da pandemia para reabrir a atração. A ideia é que ela fique completamente remodelada, ganhando novo nome, identidade e visual.