27 de dezembro de 2024 às 16:41
A história de Ernest Garcia II é digna de filme: de uma condenação por fraude a uma fortuna de US$ 18,1 bilhões e posição entre os mais ricos do mundo.
Em 1990, ele admitiu ter fraudado US$ 30 milhões em uma operação bancária, escondendo ativos com risco financeiro no deserto do Arizona. Cumpriu três anos de liberdade condicional.
Após o escândalo, Garcia migrou para carros usados, comprou a Ugly Duckling e criou a DriveTime, hoje a quarta maior varejista de carros usados nos EUA, com um modelo voltado a clientes de alto risco.
Em 1996, a DriveTime abriu capital, arrecadando US$ 170 milhões, mas mais tarde recomprou suas ações. O diferencial foi vender carros para quem tinha score ruim.
Em 2017, o IPO da Carvana, criada dentro da DriveTime, arrecadou US$ 250 milhões. Ernest Garcia II é o principal acionista, com cerca de 30% de participação na empresa.
A Carvana, considerada a "Amazon dos carros", atingiu valor de mercado de US$ 13,1 bilhões, com ações valorizadas acima dos US$ 13 iniciais.
Hoje, Garcia II controla 75% da DriveTime e mantém uma fortuna bilionária, fruto de sua estratégia em mercados desafiadores.