Negócios

Como uma artesã paranaense foi da dívida de R$ 50 mil para um faturamento de R$ 120 mil

Caroline Marino

5 de dezembro de 2024 às 15:45

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Aline Lopes Batista de Faria, mãe de duas meninas, deixou o mercado financeiro para empreender e enfrentou dívidas de R$ 50 mil antes de fundar o ateliê Aline Attrativa Artesanato.

Com habilidades manuais, Aline iniciou no artesanato em 2014, focando em crochê, tricô e bordado. Contudo, viu a alta concorrência e mudou para produtos personalizados em feltro.

Seu público-alvo são grávidas, oferecendo itens de maternidade como fraldas e roupinhas. Aline superou desafios, como a pandemia, que a fez investir em marketing digital.

AJ_Watt/Getty Images

Aline migrou para o digital e hoje suas vendas são 100% online, com 15 mil seguidores no Instagram. Ela borda 50 fraldas por semana e vende para todo o Brasil e exterior.

Com planos de expandir, Aline pretende montar um ateliê e contratar até dois funcionários em 2025. Para isso, conta com a mentoria do Sebrae e cursos especializados.

Além do artesanato, Aline oferece cursos de bordado, com 240 alunas. As aulas representam cerca de 30% do seu faturamento, e ela vê nisso uma forma de empoderar outras mulheres.

Creative Commons/ Monkey Mash Button/

Com planos de lançar uma marca própria de fraldas e expandir o ateliê, Aline se prepara para desenquadrar o MEI e transformar sua empresa. "O medo é grande, mas a vontade de vencer é maior", conclui.

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