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Como a dona de parques e hotéis de Gramado quer se recuperar de uma dívida de R$ 1,3 bilhão

Daniel Giussani

16 de abril de 2024 às 13:47

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Quem entra em Gramado, na serra gaúcha, rapidamente é impactado por algum dos negócios do Grupo Gramado Parks.

Divulgação/Snowland/

A rede de hotéis e parques temáticos é dona de atrações disputadas por turistas dali. A principal delas é a Snowland, um parque com neve artificial que faz o turista se sentir no polo norte ou sul. Há também parques aquáticos e resorts.

A empresa, porém, passa por uma crise financeira que culminou numa recuperação judicial de cerca de 452 milhões de reais em dívidas.

O processo é do início do ano passado. O montante poderia ser ainda maior, passando do 1,3 bilhão de reais, mas o processo de reestruturação só abraça algumas verticais do grupo.

DircinhaSW/Getty Images

Na justificativa para pedir a reestruturação, a Gramado Parks alegou que as dificuldades econômico-financeiras começaram com os impactos da pandemia da covid-19.

A empresa também alega que, por causa disso, precisou recorrer à captação de recursos, entre eles, a emissão de recebíveis imobiliários, os CRIs.

Agora, cerca de um ano após o início da reestruturação, porém, a empresa começa a se movimentar para sair da crise. Foi aprovado, em 8 de abril, o plano de recuperação judicial da companhia. A proposta foi aceita por 98,5% dos credores presentes.

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