26 de agosto de 2024 às 16:04
Ampliar o acesso à saúde no Brasil tem sido um dos maiores desafios tanto para o atendimento público como para o privado. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 75% da população brasileira depende exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS).
O setor privado, que atende mais de 50 milhões de brasileiros, de acordo com os dados mais recentes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), também é alvo de críticas frequentes.
Para os pacientes, as principais queixas são relacionadas ao aumento constante das mensalidades dos planos de saúde e às dificuldades para conseguir autorizações e agendamentos de procedimentos.
Do ponto de vista dos médicos, o baixo valor pago por consultas e exames, além do longo prazo para os recebimentos, são fatores desestimulantes.
A boa notícia é que a tecnologia tem se mostrado uma ferramenta com grande potencial para resolver esses problemas, à medida que contribui para mudar a maneira como as pessoas consomem serviços de saúde.
A telemedicina e as healthtechs são alguns exemplos dessa transformação, que deverá ser impulsionada pelo pay per use (“pagamento por uso”, numa tradução livre).
A plataforma digital Nowmed é um exemplo desse novo modelo. Idealizada em 2017 pelo desenvolvedor Noá Miglio, que teve a ideia após uma experiência ruim em um posto de atendimento médico, o aplicativo de uso gratuito está disponível nas versões iOS e Android.
Para garantir a segurança, os profissionais passam por um processo de avaliação e aprovação. “Nosso objetivo é revolucionar a saúde no Brasil por meio da ampliação do acesso”, afirma a fundadora e CEO da Nowmed.
A ferramenta faz a ponte entre usuários, médicos e laboratórios de todas as regiões do Brasil e permite o agendamento de consultas e exames de forma ágil e com preços acessíveis – as consultas começam em R$ 80 e os exames em R$ 7,04 – e ainda há facilidade de pagamento.