Negócios

Atacarejos são a bola da vez, mas ele prefere supermercados — e criou aí um negócio bilionário

Marcos Bonfim

15 de fevereiro de 2024 às 14:43

A última pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) revela 47,3% da receita total de R$ 695,7 bilhões do setor é oriunda do atacarejo. E ainda, 48,1% dos investimentos alocados ao longo de 2022 tiveram o modelo como destino.

Grupo Asun/Divulgação

Mesmo com a aposta no atacarejo, o espanhol Antonio Ortiz é taxativo sobre o modelo que persegue como ideal. Das 40 lojas distribuídas pelo litoral gaúcho, Serra, Região Metropolitana de Porto Alegre e interior, apenas seis estão no formato.

“Nós somos muito bons em supermercados, temos o espírito de servir, do atendimento. Isso nos impede de atuar forte em atacarejo, gostamos de lojas onde conhecemos e atendemos o vizinho”, afirma o presidente do grupo.

Leandro Fonseca/Exame

Ao longo do tempo, a rede tem se destacado pelo mix de produtos, em setores como hortifrutti, açougue e panificação. Além disso, boa parte da receita é feita no período do verão com a ajuda dos 14 lojas do litoral.

Ortiz também é crítico do que chama de “vestimenta pobre” do atacarejo, o que pode ser traduzido como a falta de uma roupagem que entregue experiência e serviços mais cômodos aos consumidores.

“Eles querem parecer mais baratos, mas no fundo, no fundo, não são. Eles põem ali algum boi de piranha para chamar a atenção”, diz.

Como o grupo Asun tem avançado no mercado: Asun é uma homenagem do pai de Ortiz à sua esposa, Asunción Romacho Garcia Ortiz, quando ele decidiu criar um pequeno armazém na garagem da casa onde moravam.

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