21 de julho de 2024 às 16:33
Dúvidas sobre sua saúde e capacidade cognitiva e pressão de doadores, companheiros de partido, imprensa e até de astros de Hollywood. Tudo isso está por trás da decisão do presidente americano, Joe Biden, de desistir da campanha à reeleição, anunciada neste domingo (21).
Confira como se organizou a pressão para que Biden desistisse da corrida eleitoral:
Capacidade física e mental: A idade de Biden preocupa o público, agravada por seu desempenho no debate contra Trump. Com gafes frequentes, como confundir nomes importantes, a preocupação com seu declínio mental cresce. Recentemente, ele foi diagnosticado com covid-19.
Líderes democratas: Líderes como Nancy Pelosi, Chuck Schumer e Hakeem Jeffries expressaram preocupação com a viabilidade da candidatura de Biden. Barack Obama também afirmou que Biden deve reconsiderar sua candidatura devido às chances diminuídas.
Congressistas: Mais de 30 deputados e senadores democratas pediram que Biden desistisse da candidatura. Nomes como Greg Landsman e Jared Huffman, além de outros parlamentares, expressaram essa solicitação devido à fraca exibição de Biden e preocupações políticas.
Doadores: A arrecadação de fundos para a campanha de Biden diminuiu significativamente, com megadoadores prometendo congelar US$ 90 milhões se ele não se afastar. A campanha pode fechar o mês com milhões abaixo da meta, aumentando a pressão para que ele desista.
Hollywood e afins: Celebridades como George Clooney retiraram apoio à reeleição de Biden. Outros nomes incluem Rob Reiner, Stephen King e Michael Moore, além de doadores como Reed Hastings e Abigail Disney, reforçando a pressão para que Biden encerre sua campanha.
Sindicatos: O Local 3000 da Organização dos Trabalhadores do Comércio e Alimentação pediu para Biden desistir. Outros sindicatos, como a União dos Trabalhadores do Setor Automobilístico, demonstram preocupação, destacando o risco de um segundo governo Trump.
Imprensa: A ideia de desistência de Biden é refletida em editoriais de importantes jornais e revistas, como New York Times e Wall Street Journal. Um vídeo vazado com George Stephanopoulos também questiona a capacidade de Biden de comandar o país pelos próximos quatro anos.