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Os brasileiros que querem mudar a realidade da habitação nos Estados Unidos

Rafael Balago

8 de fevereiro de 2024 às 18:13

Foto: (sem legenda) (Mario Tama/Getty Images)

Um dos símbolos dos Estados Unidos são as casas grandes, quase idênticas, uma do lado das outras, se estendendo por muitas ruas, com cercas de madeiras baixas entre elas.

Em muitos lugares, fazer casas assim não é uma escolha, mas uma obrigação, e isso ajuda a alimentar um problema: a falta de moradia.

O aumento da população e a crise no setor imobiliário após a crise de 2008 ampliaram o problema de falta de casas e, em um mercado escasso, o preço para comprar e alugar disparou nas últimas décadas.

A solução proposta é construir mais unidades em menos espaço, mas enfrenta resistência, conhecida como movimento Nimby ("Not in My Backyard"). Uma cidade americana contratou brasileiros para ajudar a combater o movimento Nimby e expandir projetos de moradia popular.

A construtora Hasco queria ampliar dois projetos de moradia popular em Lynnwood, cidade de 40 mil habitantes nos arredores de Seattle, na costa oeste do país. Um conjunto habitacional seria demolido, para a construção de outro, maior, e o segundo teria sua capacidade ampliada.

Foto: Rodrigo Rubido, diretor do Instituto Elos (Douglas Vaz/Divulgação)

"Os dois complexos tinham mais de 50 anos de construção, estavam bem deterioridados e o ideal era que pudessem demolir eles e construir o dobro no mesmo lugar", conta Rodrigo Rubido, diretor do Instituto Elos.

O Instituto Elos, ONG brasileira, foi contratado para ajudar na reconstrução de conjuntos habitacionais deteriorados, visando dobrar a capacidade de moradia.

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