Da redação, com agências
21 de março de 2025 às 14:31
O 47º presidente americano, Donald Trump, prometeu uma nova "era dourada" para os Estados Unidos. E cumpriu sua promessa, pelo menos no Salão Oval, onde fez uma mudança de visual em tons de ouro e estilo extravagante
O republicano adornou o santuário interno da Presidência dos EUA com troféus e porta-copos dourados da marca Trump e preencheu quase todos os centímetros disponíveis das paredes com retratos de seus predecessores.
Quase todos os dias há algo novo. Esta semana, Trump revelou uma cópia da Declaração de Independência, o histórico documento que desencadeou a libertação dos Estados Unidos da monarquia britânica há 250 anos.
Há uma mensagem política por trás da mudança. O Salão Oval é o símbolo do poder dos EUA e serve de pano de fundo para suas frequentes coletivas de imprensa e reuniões com dignitários estrangeiros, incluindo o recente embate entre Trump e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky
Por isso, a nova adição à sua galeria de retratos presidenciais não foi mera coincidência: o presidente do século XIX James Polk. Durante o mandato de Polk, o 11º presidente americano, os Estados Unidos passaram por sua maior expansão territorial.
Sob sua gestão, os EUA anexaram vastas áreas da Costa Oeste, do sudoeste do país e do Texas.
Ele parece ser um modelo para Trump, num momento em que o republicano alarma seus aliados ao reivindicar o Canal do Panamá e falar abertamente sobre a possibilidade de anexar a Groenlândia e assumir o controle de Gaza
Recentemente, Trump incluiu um grande mapa com a inscrição "Golfo da América" em destaque, o novo nome com o qual a administração Trump rebatizou o Golfo do México.
Mas uma das coisas que mais o enchem de orgulho é um retrato incomum pendurado perto de seus antecessores: em uma moldura dourada, está a ficha policial de Trump, tirada em 2023, na Geórgia, em um caso judicial em que ele foi acusado de tentar interferir nas eleições de 2020