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França é primeiro país do mundo a tornar aborto direito constitucional

Carolina Unzelte

7 de março de 2024 às 12:49

Foto: (sem legenda) (Photo by Mohamad Salaheldin Abdelg Alsayed/Anadolu via Getty Images/)

A França se tornou o primeiro país do mundo a consagrar o direito ao aborto em sua constituição na última segunda-feira, 4.

A medida foi aprovada com 780 votos a favor, contra 72 votos contra, em uma votação conjunta especial das duas casas do parlamento, reunindo deputados e senadores no Palácio de Versalhes, nos arredores de Paris.

Foto: Businesswomen, businessmen and office workers in silhouette, arriving at La Defense business district of Paris, France. (EschCollection/Getty Images)

Os direitos ao aborto são mais amplamente aceitos na França do que nos Estados Unidos e em muitos outros países.

"Estamos enviando uma mensagem a todas as mulheres: seu corpo pertence a você e ninguém pode decidir por você", disse o primeiro-ministro Gabriel Attal aos legisladores antes da votação.

Foto: (sem legenda) (kolderal/Getty Images)

As mulheres têm o direito legal ao aborto na França desde 1975. Desde então, a lei foi atualizada nove vezes - e em cada ocasião com o objetivo de ampliar o acesso ao procedimento.

Foto: SUVs em Paris (NANCY WANGUE MOUSSISSA/AFP/Getty Images)

A votação de segunda-feira consagrou no Artigo 34 da constituição francesa que "a lei determina as condições em que uma mulher tem a liberdade garantida de recorrer ao aborto".

Foto: French President Emmanuel Macron arrives to greet a head of state during bilateral meetings at the Elysee Palace, on the sidelines of the New Global Financial Pact Summit, in Paris, on June 22, 2023. Dozens of global leaders are gathering in Paris on June 22 for a summit to tease out a new consensus on international economic reforms to help debt-burdened developing countries face a growing onslaught of challenges, particularly climate change. (Photo by Ludovic MARIN / AFP) (Photo by LUDOVIC MARIN/AFP via Getty Images) (LUDOVIC MARIN/AFP/Getty Images)

O presidente Emmanuel Macron descreveu a medida como "orgulho francês" que enviou uma "mensagem universal".

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