25 de outubro de 2024 às 11:26
Celular, roupa, itens de beleza e até carro: o brasileiro está cada vez mais acostumado a comprar pela internet. Os efeitos dessa mudança de comportamento são percebidos não apenas nos balanços das varejistas de e-commerce, mas também na cadeia de entrega de produtos.
Os galpões logísticos passaram por uma explosão de procura durante a pandemia. Quatro anos depois, essa tendência se consolida. Prova disso é que poucos galpões estão desocupados: a taxa de vacância do setor é a menor em 10 anos.
Os dados são de três das maiores consultorias de gestão imobiliária no país: CBRE, Cushman & Wakefield e Newmark. A CBRE aponta a taxa em 8,8%, a Cushman & Wakefield em 8,6% e a Newmark em 7,9%, todas considerando dados do terceiro trimestre deste ano.
No acumulado de 2023, a vacância média do setor estava em torno de 10%. Há uma década, a taxa era ainda mais elevada, na faixa de 24%. O setor de serviços ocupa 34,4% dos galpões AAA, segundo levantamento da Newmark. A indústria está em segundo lugar, com 33,8%