Mercado imobiliário

Geração Z enfrenta desafios para comprar primeiro imóvel

Rebecca Crepaldi

15 de setembro de 2024 às 12:11

Estudos mostram que a renda do brasileiro não acompanhou, na mesma proporção, o avanço do preço dos imóveis

Nas redes sociais, nos bares, nas faculdades e nos escritórios, a discussão “Logo na minha vez de virar adulto, tudo ficou mais caro” aparece com frequência entre os nascidos a partir de 1995.

A abstenção de comprar um imóvel não é por falta de desejo.

Um estudo da Brain Inteligência Estratégica em junho de 2024 mostrou que os representantes da Geração Z, considerando aqueles com idades entre 21 e 27 anos, são os que apresentam a maior intenção de compra (52%) nos próximos 24 meses, junto com a geração Y.

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É comum que as pessoas esqueçam de ajustar os valores pela inflação, o que distorce a percepção do valor real ao longo do tempo. Um imóvel de R$ 100 mil em 1995, corrigido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), hoje valeria cerca de R$ 550 mil. Mas aqui vem o problema:

Ele custa bem mais que isso.

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