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Quanto tempo morando junto tem direito à herança?

nIA Bot, Luiz Anversa

30 de junho de 2024 às 11:24

A questão do tempo necessário para ter direito à herança em uma união estável é uma dúvida comum entre muitos casais que optam por morar juntos sem oficializar a união por meio do casamento civil.

Foto: Shot of a smiling young couple using smartphones on the sofa at home. (Getty Images /Getty Images)

União estável é uma relação de convivência pública, contínua e duradoura entre duas pessoas com o objetivo de constituir família. No Brasil, a união estável é reconhecida legalmente e oferece direitos e deveres semelhantes aos do casamento civil, incluindo direitos sucessórios

Foto: Ao utilizar cartões adicionais, como os do BTG Pactual, é possível ter um controle melhor das despesas e ainda receber benefícios exclusivos (Freepik/Reprodução)

Ao contrário do que muitos pensam, não há um tempo mínimo de convivência exigido para que uma união seja considerada estável e, consequentemente, para que haja direito à herança. O que importa é a comprovação da intenção de constituir família e a convivência pública e contínua

Foto: Shocked caucasian couple looking at laptop screen frustrated by unexpected bad news online. Husband and wife disappointed and feeling anxious on losing money in online lottery, (Fabio Camodona/Getty Images)

Para garantir os direitos sucessórios, é necessário comprovar a existência da união estável. Isso pode ser feito por meio de documentos e testemunhas que evidenciem a relação.

Os parceiros em uma união estável têm direitos sucessórios equiparados aos cônjuges casados civilmente. Isso significa que, em caso de falecimento de um dos parceiros, o sobrevivente tem direito à herança dos bens adquiridos durante a união.

Foto: Sócios na vida e nos negócios: casais dão dicas de como empreender juntos (ljubaphoto/Getty Images)

Para evitar disputas e garantir que os direitos sucessórios sejam respeitados, é recomendável que os parceiros em união estável façam um planejamento patrimonial, como a elaboração de um contrato de convivência, e a formalização da união por meio de escritura pública.

Formalizar a união estável pode facilitar o reconhecimento de direitos em caso de falecimento de um dos parceiros. A formalização pode ser feita por meio de uma escritura pública em cartório, onde os parceiros declaram sua união e, se desejarem, definem o regime de bens.