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O erro de digitação que fez as ações da Lyft dispararem 60%

Janize Colaço

14 de fevereiro de 2024 às 11:49

Foto: Lyft, rival do Uber nos Estados Unidos (Lyft/Divulgação)

As ações da Lyft chegaram a disparar 60% no after-market da última terça-feira, 13, no índice Nasdaq, mas a euforia dos investidores, que têm assistido a lucros recordes sendo reportados nas bolsas de Nova York, teve um motivo pouco usual.

Um erro de digitação que adicionou um zero a mais na margem de lucro para 2024 — e representou uma diferença nada singela de US$ 630 milhões além do previsto

Foto: lyft (null/)

Isso porque, junto aos resultados contabilizados no último trimestre de 2023, a principal concorrente da Uber nos Estados Unidos incluiu as suas projeções para este ano.

Até aí, tudo certo. Mas o que chamou a atenção no guidance foi a menção de que a margem de lucro da companhia deveria aumentar em 500 pontos-base (p.b.), o equivalente a cinco pontos percentuais.

Foto: (sem legenda) (Foto/Reprodução)

Falando dessa maneira pode parecer pouca coisa, mas colando os números na caneta a previsão é ambiciosa. As reservas brutas da Lyft totalizaram US$ 13,8 bilhões em 2023.

A bagatela não parece impossível diante dos resultados extraordinários que as Big Techs têm reportado nas últimas semanas, mas tudo não passou de um erro de digitação.

Pouco após a divulgação das projeções — e enquanto os papéis disparavam na Nasdaq —, por meio de comunicado a Lyft esclareceu que houve um “erro administrativo” e que o aumento previsto era de apenas 50 pontos-base (ou 0,5%, que representa US$ 70 milhões).

Apesar de terem perdido parte de seus ganhos iniciais, as ações da Lyft ainda contabilizaram uma alta de quase 17% durante as negociações após o pregão.

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