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'Nunca foi por dinheiro', diz CEO do Banco do Brasil, após ter reajuste salarial ‘rejeitado’

Beatriz Quesada

10 de maio de 2024 às 14:31

Foto: Tarciana Medeiros, CEO do Banco do Brasil, em coletiva de resultados do 1º trimestre (null/)

Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil (BBAS3), ganhou os holofotes nas últimas semanas após o conselho de administração do banco colocar em pauta um reajuste salarial que elevaria o salário da CEO de R$ 74,97 mil para R$ 117,47 mil – um aumento de 56,7%.

Foto: Banco do Brasil (Rafael Henrique/Getty Images)

A assembleia de acionistas rejeitou a proposta inicial e elevou o salário da presidente em 4,62%, para R$ 78,43 mil. O valor, apesar de muito acima da média salarial brasileira, fica aquém da remuneração dos presidentes de bancos privados brasileiros.

Foto: Presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, e diretores do banco em coletiva de resultados do quarto trimestre de 2023 (Banco do Brasil/Divulgação)

Os concorrentes ganham até 94,4% mais que Medeiros, segundo estimativa do consultor em governança Renato Chaves, com dados divulgados pela Forbes Brasil.

Foto: Tarciana Medeiros, CEO do Banco do Brasil Foto: Leandro Fonseca Data: 18/04/2024 (Leandro Fonseca/Exame)

“Estou aqui há 24 anos: nunca foi por dinheiro”, disse Medeiros em coletiva nesta quinta-feira, 9, para comentar o resultado do BB no primeiro trimestre. O banco estatal apresentou lucro de R$ 9,3 bilhões no período, com rentabilidade de 21,7%.

Foto: Sede do BB, em Brasília (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O lucro do BB no primeiro trimestre foi maior que os resultados de Bradesco e Santander somados. O Bradesco apresentou lucro de R$ 4,2 bilhões, enquanto o Santander Brasil teve R$ 3 bilhões em resultado no primeiro trimestre.

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