4 de novembro de 2024 às 17:41
Dando continuidade à agitação do mercado da última sessão, o câmbio é novamente o foco - mas, dessa vez, no campo negativo. Os ganhos de +1,53% da última sexta-feira, 1º, que levaram o dólar a fechar no segundo maior valor nominal da história, cotado a R$ 5,87, foram devolvidos.
Nesta segunda-feira, 4, a divisa americana fechou em queda de 1,43% a R$ 5,783. Hoje, são dois os fatores que pressionam a moeda para baixo: eleições americanas e expectativa de corte fiscal no Brasil.
De olho nos EUA, uma nova pesquisa do Des Moines Register/Mediacom mostrou que a vice-presidente americana, Kamala Harris, superou Donald Trump em Iowa, estado onde o ex-presidente venceu nas duas últimas eleições.
Essa virada de voto para Kamala Harris em um estado historicamente republicano fez a divisa americana se desvalorizar.
Isso porque agentes do mercado começaram a desmontar algumas de suas posições no que o mercado tem chamado de ‘Trump Trade’ - uma estratégia de proteção aos possíveis efeitos inflacionários previstos pela vitória de Donald Trump.
No Brasil, o destaque é para a questão fiscal. Hoje, circula na mídia a informação de que o governo pode anunciar ainda nesta segunda-feira o pacote de corte de gastos - o que alegra o mercado e ajuda a impulsionar o real.