Inteligência Artificial

O quão humana será a Lu, do Magalu? Diretor de IA aposta na tecnologia para transformar a varejista

André Lopes

16 de agosto de 2024 às 14:58

Magalu/Divulgação

O cargo de Chief Artificial Intelligence Officer (CAIO) está se tornando comum em diversas empresas, com o objetivo de liderar iniciativas de inteligência artificial. Na Magalu, essa função é desempenhada por Caio Gomes, que foi nomeado para o cargo em agosto de 2024.

Caio Gomes lidera a nova diretoria de IA na Magalu, focada no desenvolvimento do "cérebro da Lu", uma IA generativa para melhorar a experiência do cliente. Gomes tem uma sólida formação acadêmica e experiência em grandes empresas de tecnologia como Amazon e Nubank.

Magalu/Reprodução

Gomes destaca que o período inicial na Magalu tem sido intenso, com grande demanda por novas ideias e tecnologias. O desafio principal é escolher as primeiras apostas, que variam de pequenos projetos de otimização a grandes iniciativas em logística e marketing.

Para Gomes, o sucesso da inteligência artificial deve ser medido por métricas de negócios, como aumento de receita e redução de custos. Ele enfatiza que projetos que não trazem resultados concretos tendem a ser abandonados.

Germano Lüders/Exame

A personalização impulsionada por IA é uma das grandes demandas dos clientes, segundo Gomes. Ele acredita que a IA pode criar uma experiência de compra mais interativa e personalizada, integrando o mundo digital e físico.

A otimização do "cérebro da Lu" envolve centralizar a inteligência artificial no centro das operações da Magalu. Isso significa repensar processos e criar novas operações baseadas em IA, em vez de apenas melhorar os existentes.

Magazine Luiza/Reprodução

Gomes vê o futuro da IA generativa focado em resolver problemas reais dos consumidores, com produtos cada vez mais específicos e integrados ao cotidiano. Ele acredita que o Brasil tem potencial para se tornar um criador de tecnologia, e a Magalu está posicionada para liderar.