6 de fevereiro de 2024 às 14:04
Os unicórnios são aquelas startups que passam a valer mais de US$ 1 bilhão. Mas e se estivermos próximo de que uma pessoa se torne um unicórnio? Sim, uma pessoa, sozinha, valendo mais de US$ 1 bilhão? A ideia pode parecer maluca, mas já está sendo discutida.
Segundo a revista Fortune, esse conceito tem a aprovação de Sam Altam, CEO da OpenAI, a empresa por trás do ChatGPT.
Em entrevista ao cofundador da rede Reddit, Alexis Ohanian, Altman disse que ele sempre pensa "quando um fundador de empresa alcançará o valor de US$ 1 bilhão sem contratar um único funcionário".
"No meu grupo de conversa com CEOs de tecnologia sempre há essa aposta de em que ano haverá a pessoa-empresa de US$ 1 bilhão", falou Altamn. "Nós não poderíamos imaginar isso sem a inteligência artificial e agora isso está acontecendo", completou.
A pessoa-unicórnio poderia desafiar a convenção de que as empresas precisam contratar pessoas para crescer. "Isso vai ser um novo fenômeno onde CEOs ficarão empolgados em acordar para trabalharem com muito menos e muito mais performance, com uma cultura de equipes bem mais forte"
Essa ideia revolucionário surge num momento em que os unicórnios da tecnologia estão passando por dificuldades. Muitos deles foram à falência, deixando fundadores, funcionários e investidores em situação ruim.
Ex-funcionários de startups estão desempregados, enquanto investidores amargam prejuízos. Diante desse cenário, a perspectiva de um "unicórnio de uma pessoa só" pode representar o ápice do espírito empreendedor valorizado pela indústria de tecnologia.
Uma operação conduzida por apenas uma pessoa, utilizando tecnologia para construir uma empresa avaliada em mais de US$ 1 bilhão, seria o ápice da narrativa em que o Vale do Silício foi construído - esforços individuais e condições difíceis no começo da trajetória dos negócios.