27 de junho de 2024 às 15:57
Depois da agitação em torno da nomeação de Magda Chambriard como CEO, a poeira baixou na Petrobras. Mais do que isso. Para o Bank of America, o papel virou uma proteção contra os problemas fiscais do Brasil.
Para o Bank of America movimentos importantes aconteceram ajudando a reduzir preocupações sobre governança corporativa, precificação de combustíveis e dividendos.
O banco elevou a recomendação da estatal de neutro para compra e o preço-alvo de R$ 42 para R$ 47, implicando um prêmio de 20% sobre o fechamento anterior. O recibo de ações, negociado na Bolsa de Nova York, foi elevado de US$ 16,80 para US$ 17,90.
“Notavelmente, a pendência relacionada às disputas fiscais envolvendo o CARF foi resolvida em termos muito favoráveis, e a política de preços de combustíveis da empresa foi mantida”, escreveram Caio Ribeiro, Leonardo Marcondes e Mariana Leite.
Para a equipe, a Petrobras deve continuar entregando retornos de caixa atraentes este ano.
“Em nossa visão, mesmo em cenários que consideram movimentos de fusões e aquisições (mais provavelmente a refinaria RLAM), os retornos de caixa da Petrobras ainda seriam atraentes no curto prazo.”