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ESPECIAL: Nove anos após o desastre de Mariana, um acordo tão perto (e tão longe)

Raquel Brandão, Natalia Viri

11 de junho de 2024 às 14:59

Douglas Magno/AFP/Getty Images

MARIANA (MG)* – Uma miríade de casas coloridas com os mais diferentes tipos de telhados se alinha no horizonte a escolas e unidades de saúde bem equipadas no novo distrito de Paracatu, no entorno de Mariana (MG).

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Equipes de obras andam para lá e para cá e ainda são a maior parte do movimento.

YASUYOSHI CHIBA/AFP/

A sensação é de uma cidade cenográfica. Tal qual Sucupira, de “O Bem Amado”, o cemitério não tem um morto para enterrar.

Antonio Cruz/Agência Brasil

Quem morre ainda é sepultado no antigo cemitério do povoado que existia antes do rompimento da barragem da Samarco, joint-venture da Vale e BHP Billiton, em novembro de 2015, quando 40 milhões de metros cúbicos de lama arrastaram vilarejos.

mbfotoarte/Getty Images

Deixando consigo 19 mortos e mudando a cara do Rio Doce, que corta Minas Gerais, para desaguar no mar do Espírito Santo.

Ricardo Moraes/Reuters

As igrejas também estão abertas, mas ainda não receberam autorização da arquidiocese para funcionar.

Antonio Cruz/Agência Brasil

Nove anos depois, as últimas chaves das casas dos moradores de Paracatu e Novo Bento serão entregues até o fim deste ano – encerrando uma das etapas mais emblemáticas do longo e conturbado trabalho de reparação das regiões atingidas pelo maior desastre ambiental do país.

Mariana Desidério/Exame

A entrega das casas, no entanto, está longe de significar uma conclusão do processo para a Samarco, e suas duas sócias, ambas entre as maiores mineradoras do mundo.

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