ESG

Um pequeno chute para o homem, mas um golaço para a humanidade: o Exoesqueleto de Miguel Nicolelis

Jovens Cientistas Brasil

20 de junho de 2024 às 14:24

Foto: Juliano Pinto, portador de paraplegia completa do tronco e dos membros inferiores, utilizando o exoesqueleto para dar o chute inaugural da Copa do Mundo de 2014 (//Reprodução)

Por Beatriz Franco: Há dez anos, na abertura da Copa do Mundo FIFA de 2014, sediada no Brasil, um momento histórico foi protagonizado por um exoesqueleto, controlado pela mente do usuário, desenvolvido pela equipe do neurocientista Miguel Nicolelis.

Foto: Juliano Pinto e Miguel Nicolelis (Getty Images/)

Na ocasião, Juliano Pinto, que tem paraplegia completa do tronco e dos membros inferiores, utilizou o equipamento para chutar a bola de futebol.

Apesar de breve, o momento foi altamente significativo para o futuro da neurociência e para a comunidade de pessoas com deficiências motoras.

Foto: A abertura da Copa que não empolgou (Marcelo Casal Jr./Agência Brasil/)

Logo após o chute, Juliano transmitiu sua emoção: "sempre existe um caminho e sempre existe esperança para aquele que acredita e para aquele que sonha”.

Foto: Miguel Nicolelis (Wikimedia Commons/)

Para que os 29 segundos de demonstração robótica ocorressem, a iniciação científica contou com uma equipe de mais de 156 pesquisadores liderados por Miguel Nicolelis, atual professor da Duke University.

O equipamento é o alicerce do “Projeto Andar de Novo”, idealizado e coordenado pelo cientista brasileiro.

Foto: O neurocientista Miguel Nicolelis e seu exoesqueleto robótico (Divulgação / Miguel Nicolelis/)

Apesar da complexidade da ideia, Nicolelis relata que pôde contar com o incentivo nacional e internacional, estrelado por uma rede de cientistas seniores voluntários que, em menos de 18 meses, transformaram o “Projeto Andar de Novo” em realidade.

Leia o artigo completo em EXAME