ESG

Se despedindo da COP29, Brasil entrega meta criticada

Lia Rizzo

21 de novembro de 2024 às 18:19

Nada de dobrar a meta quando chegar na meta. Nesta COP29, não teve meme brasileiro, só mesmo a formalização de uma meta climática considerada ousada pelo governo brasileiro, mas avaliada como imprecisa e incompleta por ambientalistas.

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Já na última sexta-feira, 8, quando o governo divulgou a prévia da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, em inglês), especialistas reagiram.

Hoje, ao lado de Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, o vice-presidente Geraldo Alckmin entregou formalmente a NDC.

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Entre as principais reclamações, estavam a falta de estratégias setoriais e detalhamento a respeito de financiamento, pouco ou nada sobre combustíveis - sobretudo petróleo e um percentual foco para redução de emissões considerado modesto.

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Desde a chegada à COP, em Baku, Alckmin e Marina se empenharam em convencer sobre os compromissos. Em todas as ocasiões que falaram publicamente, defenderam a meta como ousada e factível.

E levaram a certeza para o novo documento, que não altera os percentuais de redução de emissões previstos: entre 59% e 67% em relação a 2005, o que representa uma entre 1,51 e 1,71 gigatonelada equivalente de CO2,conforme números oficiais.

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