ESG

Para 75% das crianças e adolescentes, mudanças climáticas são ameaça para próximas gerações

Letícia Ozório

9 de outubro de 2024 às 11:27

Esra Hacioglu/Getty Images

Entre as populações mais afetadas pelas mudanças climáticas estão as crianças e os adolescentes. De acordo com a pesquisa de 2022 da UNICEF (Crianças, Adolescentes e Mudanças Climáticas no Brasil), o Brasil tem 40 milhões de crianças em risco climático ou ambiental.

REUTERS/Carlos Barria/

As temperaturas extremas também impactam mais as gerações atuais do que as passadas, aponta outro estudo da UNICEF. 33 milhões de crianças brasileiras enfrentam ao menos o dobro de dias de extremo calor ao ano na comparação com os seus avós.

Mas quais as percepções dos mais jovens sobre as mudanças climáticas e ambientais? Essa é a proposta de uma pesquisa elaborada pela Clínica de Direitos Humanos da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e da União Marista do Brasil.

Mario Tama/Getty Images

O estudo mostra que 75% das crianças e adolescentes acreditam que a população é atingida de forma desigual pelas mudanças climáticas, sendo mais impactadas as comunidades periféricas e de difícil acesso.

Thinkstock/

Os jovens também acreditam que os efeitos climáticos extremos são uma ameaça para as próximas gerações, informação apontada por 79% dos entrevistados.

Para Ir. Natalino Guilherme de Souza, presidente do Conselho Administrativo do Marista Brasil, os resultados mostram a importância da escola enquanto local de discussões climáticas e ambientais. "As crianças em situação de vulnerabilidade são as que menos são ouvidas", conta.

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