23 de setembro de 2024 às 12:22
Na Cúpula do Futuro, a ONU aprovou o Pacto para o Futuro, com o objetivo de fortalecer o multilateralismo e enfrentar ameaças globais, como as digitais, que impactam a democracia. O pacto contou com 143 votos favoráveis.
O pacto inclui 56 ações concretas para acelerar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), combater a pobreza extrema e enfrentar as mudanças climáticas, promovendo um futuro mais pacífico e sustentável.
Uma das inovações do pacto é o foco na governança da inteligência artificial (IA), com o primeiro acordo global para definir normas de uso ético e seguro da tecnologia, alinhando o progresso tecnológico à inclusão social.
Lula enfatizou que o Pacto para o Futuro aborda temas essenciais, como a dívida dos países em desenvolvimento e a tributação internacional, colocando a ONU no centro do debate econômico global.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, destacou que a crise climática já está destruindo vidas e economias. Ele alertou sobre a falta de resposta efetiva das instituições globais frente a desafios ambientais e tecnológicos.
O pacto também estabelece um compromisso para ouvir e incluir os jovens na tomada de decisões globais, incentivando parcerias entre governos, setor privado e a sociedade civil.
Líderes como Olaf Scholz, da Alemanha, e Nangolo Mbumba, da Namíbia, apoiaram o pacto, vendo-o como uma oportunidade para restaurar a confiança nas instituições e fomentar a cooperação global.
O pacto visa a criação de uma governança digital inclusiva, que reduza as desigualdades econômicas e sociais, fortalecendo as bases para uma paz duradoura e uma sustentabilidade global.