12 de setembro de 2024 às 11:38
Com temperaturas globais em alta, o uso de ar-condicionado se intensifica, levantando preocupações sobre sua sustentabilidade e impacto ambiental.
O ar-condicionado é um dos maiores consumidores de energia, emitindo mais CO₂ que a aviação. A tendência é que seu uso triplique até 2050.
Apesar do impacto ambiental, o ar-condicionado salvou 200 mil vidas em 2019, segundo a Lancet, principalmente em idosos vulneráveis ao calor extremo.
Com o aumento das temperaturas, a necessidade de resfriamento interno cresce, elevando o consumo de eletricidade e piorando as emissões de carbono.
Empresas buscam reduzir o impacto ambiental do ar-condicionado, como tecnologias que mantêm a umidade do ar e reduzem o consumo de energia em até 30%.
Apenas 16,7% das casas brasileiras têm ar-condicionado, mas esse número está crescendo, o que aumenta a demanda por soluções mais sustentáveis.
Na África, só 5% das residências têm ar-condicionado, e as perdas agrícolas chegam a 18% por falta de refrigeração adequada, exacerbando crises alimentares.
Com temperaturas subindo globalmente, o ar-condicionado se torna essencial, mas a busca por tecnologias limpas será vital para equilibrar suas demandas energéticas.