22 de novembro de 2024 às 11:40
O combate às mudanças climáticas depende do trabalho coletivo de governos, sociedade e setor privado. Desde a COP26, em Glasgow, temos observado uma forte presença do setor privado brasileiro.
Nesta 29º edição da Conferência Climática, no Azerbaijão, onde a delegação brasileira é a segunda maior, não está sendo diferente. Na medida em que os efeitos das mudanças climáticas se tornam cada vez mais frequentes, as discussões precisam passar da teoria à prática.
E parece ser neste sentido que diversos líderes empresariais e representantes de associações têm se empenhado em promover debates, em painéis que acontecem tanto na Green, quanto na Blue Zone.
“No Brasil, os pequenos negócios são 99% da economia. Não temos como falar de sustentabilidade sem incluí-los”, explica Margarete Coelho, diretora de administração do Sebrae. Nesse sentido, Coelho reconhece que os pequenos negócios podem ter dificuldade de acessar boas práticas.
Pensando nisso, o Sebrae criou o “Selo ESG Sebrae”, usando metodologia da ABNT, e uma plataforma de ensino que traz uma trilha de sustentabilidade. Décio Lima, presidente do Sebrae, complementa que “a agenda da sustentabilidade não tem mais volta".
A transformação de uma economia linear para uma economia circular envolve um trabalho conjunto de muitas partes relacionadas, desde educar as empresas e população sobre o descarte correto de resíduos até trabalhar com cooperativas de catadores e com o governo.