ESG

LATAM investe em tecnologia inspirada em tubarões que pode evitar até 6 mil toneladas de emissões

Letícia Ozório

7 de outubro de 2024 às 10:23

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A LATAM Airlines anunciou nesta semana novos investimentos para a instalação de uma tecnologia inspirada na pele de tubarões em suas aeronaves Boeing 777.

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Chamada de AeroShark, a inovação foi criada pela Lufthansa Technik, companhia alemã de reparo de aeronaves e motores, e pela indústria química BASF.

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Trata-se de uma camada biônica com nervuras que imita as escamas dos tubarões, características por serem pequenas e resistentes.

Foto/Thinkstock

Assim como a pele desses animais ajuda a garantir eficiência e velocidade ao seu nado, o objetivo da tecnologia é reduzir o atrito contra o exterior do revestimento do avião, melhorando a aerodinâmica da nave.

Leandro Fonseca/Exame

A tecnologia começou a ser aplicada pelas companhias em 2022, e, segundo informações da Lufthansa Technik, pode economizar até 5 milhões de toneladas de querosene por ano se aplicada em escala global.

A instalação pelo Grupo LATAM Airlines deve reduzir o consumo de combustíveis para a aviação em 2 mil toneladas métricas, evitando a emissão de 6 mil toneladas de CO2 por ano após sua instalação. Como referência, isso equivale a 28 voos de São Paulo a Miami em um Boeing 777.

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Cada “escama” têm apenas 50 micrômetros de altura, o equivalente a 0,05 milímetro. Apesar do tamanho, sua instalação é capaz de melhorar o atrito das aeronaves contra o ar, gerando ganhos na eficiência energética no uso dos combustíveis.

Para o diretor de frota e projetos do grupo LATAM Airlines, Sebastián Acuto a modernização da frota é tarefa essencial para acelerar o compromisso com a sustentabilidade e zerar as emissões líquidas até 2050.

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