ESG não é 'hype': cinco tendências que transformam os negócios
14 de março de 2025 às 15:41
O mundo enfrenta uma emergência climática, e as empresas precisam fazer parte da solução. Mesmo com alguns retrocessos a nível global após a posse de Trump nos EUA, é cada vez mais claro que práticas ESG (meio ambiente, social e governança) não podem retroceder.
As práticas ESG têm se tornado cada vez mais essenciais nas companhias, impulsionadas pela crescente demanda por soluções e investimentos verdes que beneficiem o meio ambiente e a sociedade.
No Brasil, o cenário é promissor. A última pesquisa Panorama ESG 2024, realizada pela Amcham Brasil, revelou que 71% dos 687 negócios brasileiros estão no estágio de implementação de práticas sustentáveis.
Outro estudo da Beon eAberje divulgado no início deste ano também mostrou que o ESG cresce no Brasil e 64% das empresas já consideram sustentabilidade como prioridade estratégica. De olho nos próximos anos, executivos compartilham as principais tendências ESG.
A bioeconomia circular surge como uma alternativa ao modelo tradicional de produção e descarte, apostando na reutilização de resíduos descartados para transformar em matéria-prima em novos ciclos produtivos -- e reduzir a geração de lixo poluente.
A sustentabilidade na produção de alimentos está se tornando outra tendência crescente, com foco em reduzir o desperdício de água, minimizar a emissão de gases de efeito estufa e investir em práticas regenerativas.
Na moda, setor responsável por cerca de 10% de todas as emissões de gases estufa do mundo, o aumento do consumo consciente está impulsionando inovações sustentáveis na produção.
Outro ponto central é a redução do desperdício de alimentos. Segundo a ONU, o Brasil desperdiça cerca de 27 toneladas por ano e está entre os 10 países do mundo que mais jogam comida fora. O combate ao problema reduz impactos ambientais e ajuda na insegurança alimentar.
A responsabilidade social ganha cada vez mais destaque e empresas estão incorporando ações sociais em suas estratégias corporativas, como práticas de diversidade e inclusão.<br /> <br />