ESG

COP29 propõe que países ricos paguem US$ 250 bi por ano aos países em desenvolvimento

Lia Rizzo

22 de novembro de 2024 às 12:08

UN Photo/Cia Pak/Divulgação

A Presidência da COP29 divulgou há pouco um novo pacote de metas de financiamento climático, em respostas às muitas críticas após o primeiro rascunho oficial divulgado na quinta-feira.

Leandro Fonseca/Exame

Com os ânimos muito aquecidos e repercussões no mundo todo sobre a possibilidade de o cronograma final da Cúpula não se cumprir, o documento de agora traz a proposta de uma meta que mobiliza 250 bilhões de dólares. <br />

Leandro Fonseca/Exame

O montante ficou muito aquém da necessidade de US$ 1,3 trilhão por ano até 2035 para financiar ações climáticas em países em desenvolvimento e ajudá-los a driblar a crise climática.

ONU/Divulgação

Em pronunciamento no início da tarde desta sexta (horário local de Baku), a presidência da Conferência destacou que tem exercido pressão por uma nova meta de financiamento climático justa e ambiciosa, buscando equilibrar as necessidades e prioridades dos países mais vulneráveis.

Leandro Fonseca/Exame

A falta de clareza sobre mecanismos de implementação segue como um dos principais pontos de atenção. Há ainda um fator crítico, na defesa que o documento de certa forma institui de financiamentos públicos a privados vinculados a gastos públicos.

Leandro Fonseca/Exame

Os US$ 250 bilhões representam uma extensão da meta anterior de US$ 100 bilhões de 2009, mas consistem em um valor significativamente menor que o pleiteado e indica um alinhamento à sugestão da União Europeia no início desta segunda semana de negociações.

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