22 de novembro de 2024 às 12:08
A Presidência da COP29 divulgou há pouco um novo pacote de metas de financiamento climático, em respostas às muitas críticas após o primeiro rascunho oficial divulgado na quinta-feira.
Com os ânimos muito aquecidos e repercussões no mundo todo sobre a possibilidade de o cronograma final da Cúpula não se cumprir, o documento de agora traz a proposta de uma meta que mobiliza 250 bilhões de dólares. <br />
O montante ficou muito aquém da necessidade de US$ 1,3 trilhão por ano até 2035 para financiar ações climáticas em países em desenvolvimento e ajudá-los a driblar a crise climática.
Em pronunciamento no início da tarde desta sexta (horário local de Baku), a presidência da Conferência destacou que tem exercido pressão por uma nova meta de financiamento climático justa e ambiciosa, buscando equilibrar as necessidades e prioridades dos países mais vulneráveis.
A falta de clareza sobre mecanismos de implementação segue como um dos principais pontos de atenção. Há ainda um fator crítico, na defesa que o documento de certa forma institui de financiamentos públicos a privados vinculados a gastos públicos.
Os US$ 250 bilhões representam uma extensão da meta anterior de US$ 100 bilhões de 2009, mas consistem em um valor significativamente menor que o pleiteado e indica um alinhamento à sugestão da União Europeia no início desta segunda semana de negociações.