21 de novembro de 2024 às 18:07
A atual Troika da COP -- composta por Emirados Árabes Unidos, Azerbaijão e Brasil -- projeta um aumento de 30% na produção de combustíveis fósseis até 2035, na contramão do objetivo global de limitar o aquecimento a 1,5°C do Acordo de Paris.
E a solução pode estar na mão dos povos indígenas: os grandes guardiões da terra enxercem um papel crucial na mitigação climática e conservação dos recursos naturais.
Só que eles ainda não estão suficientemente representados nos processos de tomada de decisão e debates internacionais das Cúpulas do Clima da ONU.
Pensando em fortalecer a liderança climática das comunidades anscestrais e os colocar no centro da ação da crise climática, o Brasil, Austrália e ilhas do Pacífico lançaram nesta quarta-feira (13), a "Troika dos povos indígenas", durante a COP29 em Baku, no Azerbaijão.
Mirando na COP30 na Amazônia e na COP31 na Austrália, a iniciativa quer fortalecer as vozes e a participação dos povos indígenas nas COPs, visando avançar na transição para economias de baixo carbono, resilientes ao clima e centradas nas pessoas.