18 de outubro de 2024 às 15:12
O setor de energia, maior emissor de CO2, representa cerca de 76% das emissões globais e é peça-chave na descabonização, com o Brasil liderando a agenda de renováveis.
Quais os caminhos mais promissores na transição energética? O MIT Technology Review divulgou um relatório com 10 megatendências para o setor e apresentou os resultados durante o Energy Summit no Rio de Janeiro.
André Miceli, CEO da MIT, destacou que as tendências reforçam a importância da inovação e tecnologia para promover uma transição mais rápida, sustentável e inclusiva, e neste sentido, independentemente da rota do mundo, o Brasil tem uma enorme oportunidade. Confira as tendências!
1. Captura de carbono: a tecnologia é capaz de reduzir as emissões de CO₂, especialmente em setores industriais como cimento, siderurgia e petroquímicos. Para escalar, será preciso investir em políticas públicas e techs.
2. IA e IoT: a combinação de Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT) deve moldar o futuro trazendo eficiência energética. Ambas as tecnologias estão sendo aplicadas em sistemas de monitoramento em tempo real e otimização de infraestruturas industriais.
3. Energia Solar Distribuída: deve transformar cada vez mais o setor energético com novos modelos de negócios -- como sistemas de assinatura e comunidades solares. A modalidade permite que o consumidor gere a própria energia por meio de painéis solares.
4. Armazenamento de Energia: com o aumento da demanda por fontes renováveis em todo o mundo, o armazenamento em tecnologias como baterias é bastante promissor, visto que nem sempre iremos contar com recursos naturais (como o sol e vento) para a geração.
5. Combustível Sustentável de Aviação (SAF): a solução é promissora para descarbonizar o setor aéreo e diminuir a dependência de combustíveis altamente poluentes, segundo o MIT. O Brasil, pela sua abundância e produção de biomassa, pode se tornar um grande líder.
6. Hidrogênio Verde: é produzido a partir de fontes renováveis e se consolida também como uma peça-chave na transição energética. Com a queda nos custos da solar e eólica, a expectativa é que este represente 25% da produção global de hidrogênio até 2050.
Entre as outras tendências, estão a fusão nuclear, os Pequenos Reatores Modulares, Materiais Avançados e a própria Computação Quântica. Para conferir, acesse a reportagem completa!