4 de novembro de 2024 às 17:16
Uma parceria entre o Brasil e a Colômbia pode minimizar o impacto do racismo ambiental. Lançado nesta segunda-feira, 21, o projeto de cooperação internacional "Quilombo das Américas" quer evitar desigualdades raciais a partir das mudanças no clima e biodiversidade.
Durante o lançamento do programa no Pavilhão da América Latina do Banco de Desenvolvimento da América Latina, a ministra da igualdade racial do Brasil, Anielle Franco, afirmou que o projeto pode reconhecer o papel das comunidades quilombolas e tradicionais na biodiversidade.
O anúncio foi feito durante o primeiro dia da Conferência das Nações Unidas pela Biodiversidade, a COP16. Em uma primeira investida, o Quilombo das Américas deve aportar US$121.475 (o que equivalente a R$ 690.816,28) até 2028.
“Este projeto foi desenhado a partir da articulação regional com o Brasil, na perspectiva de projetar uma rede de trabalho entre os povos”, disse a brasileira.
Durante o anúncio, o banco de desenvolvimento informou que destinará US$ 300 milhões (R$ 1,705 bilhões) para conservar e restaurar ecossistemas estratégicos da América Latina.
Segundo o CEO, Sergio Díaz-Granados, a quantia representa apenas o começo de um fluxo de canalização de recursos de doação e financiamento para a proteção da biodiversidade no continente.