ESG

América Latina lidera nas pesquisas sobre biodiversidade — e isso é bom para a COP16

Letícia Ozório, Lia Rizzo

17 de outubro de 2024 às 11:21

Bússola/Divulgação

Um novo relatório da editora acadêmica Elsevier, publicado nesta terça-feira, aponta que apesar da contribuição menor da América Latina nas pesquisas internacionais, a região é três vezes mais ativa que a média global quando o tópico é a biodiversidade.

O relatório aponta para uma crescente especialização no tema: a concentração da pesquisa sobre biodiversidade na América Latina é três vezes maior que a média global.

Krilltech/Divulgação

Os destaques no continente são a Costa Rica, com um nível de produção acadêmico no tema (chamado Índice de Atividade Relativa) medido em 8,18, a Bolívia, com taxa de 8,32, e o Panamá, com 15,30.

A concentração da pesquisa brasileira sobre biodiversidade é de 3,11 -- acima da média global, de 1,0, e da média latino-americana, de 3,0.

Gabriel Caram/Perfin/Divulgação

O relatório ainda aponta que a taxa de impacto de citação ponderado por campo (ou FWCI), indicador que mostra se as pesquisas de uma área de conhecimento recebem mais ou menos citações do que o esperado, é notavelmente maior na América Latina, o que aponta a relevância do tema.

Inside Creative House/Getty Images

O Brasil e México são os países que mais escrevem sobre o tema, respondendo por 58% de toda a produção latino-americana.

Das 30 universidades que mais produzem estudos sobre o tema, 20 estão concentradas no Brasil. Entre os cinco principais nomes estão a USP, UFRJ, Unicamp e Unesp.

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