9 de maio de 2025 às 15:54
A Nasa, em parceria com a Agência Espacial Italiana (ASI), deu um importante passo para entender como são gerados os raios X em ambientes extremos, como os buracos negros.
Essa dúvida, que preocupava a astrofísica há décadas, recebeu uma resposta plausível graças a observações feitas pelo satélite Imaging X-ray Polarimetry Explorer (IXPE), que analisou o blazar BL Lacertae, um buraco negro supermassivo com jatos direcionados para a Terra.
A chave para distinguir essas hipóteses estava na medição da polarização dos raios-x — ou seja, a orientação das ondas eletromagnéticas emitidas.
Essa resposta é fundamental para compreender os processos físicos que ocorrem nos jatos dos buracos negros supermassivos, que influenciam a dinâmica das galáxias e a emissão de radiação em múltiplos comprimentos de onda.