2 de dezembro de 2024 às 10:34
A busca por vida em Marte sempre foi um dos maiores desafios da exploração espacial.
No entanto, uma nova teoria proposta pelo astrobiólogo Dirk Schulze-Makuch, da Universidade Técnica de Berlim, sugere que a vida marciana pode ter sido acidentalmente exterminada durante a missão Viking 1, da Nasa, em 1976.
Para o cientista, os experimentos conduzidos pelos robôs da missão podem ter prejudicado organismos que poderiam existir no solo marciano.
Durante a missão histórica, os veículos Viking 1 e 2 realizaram uma série de testes para detectar sinais de vida no planeta vermelho.
Um dos experimentos envolveu a mistura de amostras de solo com água e nutrientes, sob a premissa de que vida em Marte dependeria da presença de água líquida para sobreviver — uma suposição com base na vida terrestre.
Os primeiros resultados indicaram uma reação que parecia sugerir atividade biológica, mas após décadas de debate, os cientistas concluíram que os dados eram um falso positivo.
Em artigo publicado na revista Nature, o astrobiólogo sugere que, ao adicionar água em excesso durante os experimentos, a Nasa pode ter matado qualquer forma de vida que existisse no planeta, ao invés de apenas detectá-la.