16 de dezembro de 2024 às 16:52
Cães abandonados em Chernobyl sobrevivem e prosperam em um ambiente hostil com radiação e construções precárias, mostrando uma surpreendente capacidade de adaptação ao local.
Os cães formaram duas populações distintas: uma vive perto dos antigos reatores nucleares e outra na cidade de Chernobyl, a 16 km de distância. Estudos indicam que os grupos raramente se cruzam.
Após o desastre de 1986, muitos cães ficaram para trás e adaptaram-se ao ambiente hostil, sobrevivendo com restos deixados por trabalhadores e visitantes. Alguns bandos até se aproximaram de cientistas.
Esforços humanitários têm ajudado os cães com vacinas, cuidados médicos e adoção. Pesquisas genéticas identificaram regiões atípicas no DNA, ligadas a possíveis adaptações à radiação.
Essas alterações genéticas ainda não foram confirmadas como resposta à radiação, mas oferecem insights valiosos sobre a resiliência biológica dos cães em ambientes extremos como Chernobyl.
Os cães são vistos como "espécies sentinelas", ajudando a estudar como humanos podem reagir em condições semelhantes, enfrentando também metais tóxicos e infraestrutura degradada na região.
O estudo dos cães de Chernobyl continua, revelando lições sobre resiliência e adaptação em ambientes extremos, com potencial de beneficiar tanto a saúde animal quanto humana no futuro.