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Livro que Gabriel García Márquez quis destruir é lançado 10 anos após sua morte

Carolina Unzelte

7 de março de 2024 às 11:41

Getty Images/Getty Images

"Em agosto nos vemos", publicação póstuma de livro inédito de Gabriel García Márquez, chegou às livrarias brasileiras nesta quarta-feira, 6, dia em que o escritor colombiano completaria 97 anos.

Alfredo Estrella/AFP/

Em 17 de abril, completam-se dez anos da morte do ganhador do Nobel.

Em breve, o romance "Cem anos de solidão" ganhará uma produção audiovisual da Netflix.

Wikimedia Commons/

No entanto, é possível que nenhum dos dois lançamentos agradasse muito a Márquez. Isso porque ele disse que não queria adaptações visuais de sua obra, e foi explícito a sua família que "Em agosto nos vemos" não deveria ser publicado.

Para ele, o livro não era bom o suficiente e seus originais deveriam ser queimados.

AFP/ Yuri Cortez/

Os filhos de Gabo, Gonzalo e Rodrigo García Barcha, disseram em coletiva de imprensa que não houve nenhuma pressão financeira para que publicassem "Em agosto nos vemos".

Eles disseram que o livro "pareceu melhor do que recordavam" e decidiram contrariar o desejo do pai, que enfrentava problemas de saúde, como demência e câncer, antes de sua morte em 2014.

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