24 de maio de 2024 às 17:19
Uma pesquisa realizada pela empresa Resume Builder sobre comportamentos da geração Z (pessoas nascidas entre 1995 e 2010), revelam que gestores estão preferindo contratar trabalhadores mais velhos.
O estudo foi realizado nos Estados Unidos e traz alguns dados que chamam a atenção: 30% dos respondentes tiveram de demitir um Gen Z após 30 dias do início do trabalho, e 30% dos recrutadores preferem contratar trabalhadores mais velhos aos profissionais da nova geração.
Para Rodrigo Vianna, CEO da Mappit e cofundador do Talenses Group, de fato há uma enorme margem de melhoria para a geração Z, como tiveram todas as gerações, e seus jovens precisam ser responsabilizados, quando necessário, mas apenas criticá-los ou demiti-los não resolve
“É preciso orientá-los, treiná-los e desenvolvê-los para diminuir o gap de conhecimentos e habilidades, e torná-los melhores profissionais” diz Vianna que reforça que esta questão não é exclusiva à Gen Z.
Muitos jovens da geração Z acabaram se formando durante a pandemia e tendo como principal desafio ou benefício o trabalho home office – regime de trabalho que hoje não está sendo adotado por muitas empresas
“Os jovens estão cada vez mais inflexíveis para voltar ao trabalho nos escritórios. Em casos extremos, esses funcionários preferem o desligamento ao retorno híbrido ou presencial”, diz Victor Fazzio, sócio sênior do Grupo Hub, consultoria de RH
Apesar da preferência pelo trabalho remoto e híbrido, muitas empresas querem voltar com o trabalho presencial, e com isso lideranças de Recursos Humanos têm identificado que a resistência da geração Z está levando à contratação de talentos mais maduros.
Por não se adequar a uma cultura tradicional, muitos jovens estão buscando empreender ou apostam em oportunidades com o trabalho gig ou priorizam trabalhar em uma empresa com programas flexíveis.
Para saber mais sobre o futuro do trabalho, principalmente as tendências ditadas pela Geração Z, veja nesta matéria da Exame