Carreira

Quem tem mais de 40 anos está ocupando o lugar da Gen Z no trabalho. Para onde vão os mais jovens?

Layane Serrano

24 de maio de 2024 às 17:19

Foto: Conceptual image. Document required for any citizen who needs to work. (/Getty Images)

Uma pesquisa realizada pela empresa Resume Builder sobre comportamentos da geração Z (pessoas nascidas entre 1995 e 2010), revelam que gestores estão preferindo contratar trabalhadores mais velhos.

Foto: Mid adult businesswoman talking with coworkers on business meeting (/Getty Images)

O estudo foi realizado nos Estados Unidos e traz alguns dados que chamam a atenção: 30% dos respondentes tiveram de demitir um Gen Z após 30 dias do início do trabalho, e 30% dos recrutadores preferem contratar trabalhadores mais velhos aos profissionais da nova geração.

Foto: Diplomacia digital (Thinkstock/Tijana87/Divulgação)

Para Rodrigo Vianna, CEO da Mappit e cofundador do Talenses Group, de fato há uma enorme margem de melhoria para a geração Z, como tiveram todas as gerações, e seus jovens precisam ser responsabilizados, quando necessário, mas apenas criticá-los ou demiti-los não resolve

Foto: A group of four colleagues standing in an elegant modern office discussing a green energy project (/Getty Images)

“É preciso orientá-los, treiná-los e desenvolvê-los para diminuir o gap de conhecimentos e habilidades, e torná-los melhores profissionais” diz Vianna que reforça que esta questão não é exclusiva à Gen Z.

Foto: (sem legenda) (Divulgação: Jasmin Merdan/Getty Images)

Muitos jovens da geração Z acabaram se formando durante a pandemia e tendo como principal desafio ou benefício o trabalho home office – regime de trabalho que hoje não está sendo adotado por muitas empresas

Foto: Home office (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

“Os jovens estão cada vez mais inflexíveis para voltar ao trabalho nos escritórios. Em casos extremos, esses funcionários preferem o desligamento ao retorno híbrido ou presencial”, diz Victor Fazzio, sócio sênior do Grupo Hub, consultoria de RH

Foto: Idoso de mercado de trabalho (Stephen Zeigler/Getty Images)

Apesar da preferência pelo trabalho remoto e híbrido, muitas empresas querem voltar com o trabalho presencial, e com isso lideranças de Recursos Humanos têm identificado que a resistência da geração Z está levando à contratação de talentos mais maduros.

Foto: Empreendedora usa computador enquanto toma café: trabalho remoto (Astarot/Thinkstock)

Por não se adequar a uma cultura tradicional, muitos jovens estão buscando empreender ou apostam em oportunidades com o trabalho gig ou priorizam trabalhar em uma empresa com programas flexíveis.

Para saber mais sobre o futuro do trabalho, principalmente as tendências ditadas pela Geração Z, veja nesta matéria da Exame

O futuro do trabalho chegou?