Carreira

Nova fuga de cérebros? Brasileiros buscam agora trabalhar de home office para empresa internacional

Layane Serrano

11 de julho de 2024 às 16:30

Foto: (sem legenda) (Renata Angerami / Getty Images/Divulgação)

Com a pandemia, muitas atividades foram testadas e aprovadas no home office, o que permitiu com que muitos profissionais trabalhassem para empresas dentro e fora do Brasil, criando assim um caminho para a chamada "fuga de cérebros" do Brasil.

Existe um aumento expressivo no interesse dos profissionais em trabalhar com empresas estrangeiras sem a necessidade de se mudar do país, segundo a pesquisa anual “Futuro do Trabalho: onde estamos e para onde vamos”, conduzida pela plataforma de inteligência Futuros Possíveis.

Foto: (sem legenda) (RainStar/Getty Images)

E com o apoio do Grupo Boticário. Os dados indicam que 78% dos entrevistados têm interesse em trabalhar remotamente para empregadores internacionais, um aumento significativo em relação ao ano anterior (diferença de 8 pontos percentuais).

A busca por oportunidades de trabalho fora do Brasil é motivada por alguns fatores, afirma Marcelo Gripa, cofundador e diretor de operações da Futuros Possíveis.<br />

Foto: (sem legenda) (Divulgação / Getty Images/)

Quanto ganham e em qual área atuam? A remuneração de profissionais brasileiros que trabalham para empresas de fora varia de acordo com a área de atuação, o cargo e o nível de experiência, afirma Gripa.

“Estimativas de mercado apontam que o ganho médio mensal gira em torno de US$ 2.600, o que equivale a R$ 13.200 pela cotação atual do dólar.”

Foto: (sem legenda) (Kiwis/Getty Images)

A área de tecnologia é mais aquecida para profissionais que optam por trabalhar remotamente sem se mudar do Brasil, com destaque para o desenvolvimento de softwares e aplicativos.

Apesar do interesse crescente, a pesquisa destaca um obstáculo significativo: a falta de fluência em idiomas.

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