31 de outubro de 2024 às 17:03
O “value investing” busca oportunidades no mercado financeiro e mira rendimentos de longo prazo. Investidores aplicam em empresas de capital aberto na bolsa de valores.
A expressão “value investing” se traduz como “investimento em valor”. Value investors procuram ações subvalorizadas em relação ao seu potencial.
A Nomad, fintech especializada, explica que, em um cenário positivo, os retornos podem ser bem acima da média. No entanto, cuidados são essenciais.
É preciso conhecer bem as empresas, monitorar setores e considerar o perfil do investidor e a tolerância aos riscos.
O value investing teve origem com o economista Benjamin Graham, que comprava ações com baixo valor para reduzir riscos e esperar oportunidades de venda.
Warren Buffett é um megainvestidor que adota essa estratégia, assim como o bilionário Seth Klarman, focando em ações com potencial de valorização.
Os princípios do value investing incluem: Compra com desconto: ativos negociados abaixo do valor intrínseco; Análise fundamental: avaliação dos fundamentos financeiros da empresa.
Outros princípios incluem: Margem de segurança: comprar abaixo do valor real para proteger contra erros; Investimento de longo prazo: aproveitar recompensas quando o mercado reconhece o valor real.
Investidores ignoram a volatilidade de curto prazo e focam em métricas fundamentais sólidas. Resistência emocional é crucial para decisões racionais.
Investidores preferem empresas de alta qualidade, com vantagens competitivas e boa governança. Diversificação consciente ajuda a reduzir riscos.
O value investing envolve comprar ativos depreciados com a expectativa de valorização. Análises financeiras são fundamentais para identificar ações com potencial.
Após a análise, o investidor compra as ações e acompanha o desempenho no mercado, visando valorização e lucro.
Para ter sucesso, é crucial saber quando vender, definindo um tempo de espera de acordo com as previsões de preços.
Duas abordagens de value investing: Deep Value Investing: maior risco, compra de ações com valor muito abaixo do mercado; High Quality Investing: menor risco, compra de ações de empresas sólidas.
Ao contrário do “growth investing”, que busca alto crescimento, o value investing relaciona o preço atual ao valor intrínseco de uma ação.
Não existe fórmula exata para calcular o value investing, mas métodos ajudam a determinar o valor de uma empresa e suas chances de valorização.
A análise fundamentalista, como a por múltiplos, é uma boa alternativa para entender a situação financeira da companhia.
Exemplos de métricas incluem: P/VP: valor patrimonial em relação ao preço das ações; P/L: preço das ações dividido pelos lucros; Dividend Yield: percentual de dividendos em relação ao preço atual.
Há quem prefira seguir a fórmula desenvolvida por Graham para calcular o valor intrínseco de uma ação: VI = √ (22,5 × LPA × VPA)
Vantagens do value investing; Ganhos elevados a longo prazo; Baixo valor de aquisição, maior poder de compra; Análises mais fundamentadas para objetivos de longo prazo.
Riscos incluem: Imprevisibilidade de resultados; Possibilidade de prejuízo; Prazo longo para retorno, não ideal para quem busca lucros rápidos.
Dicas para investir em value investing: Avaliar ameaça da concorrência; Analisar balanços e demonstrações de resultados; Controlar endividamento e alavancagem.
É importante considerar a geração de receitas, qualidade dos produtos e perspectivas futuras.
Fatores como pesquisa, análise e paciência são fundamentais para o sucesso no value investing.<br />
A compra de ações é feita por home broker. Após a análise e escolha dos ativos, a ordem de compra é lançada na bolsa de valores.