23 de dezembro de 2024 às 16:53
Em agosto de 2012 arquiteta Juliana Padilha Riekki, de 38 anos, decidiu deixar a capital do Rio de Janeiro para viver em Tampere, cidade mais popular da Finlândia.
O publicitário André Moreira Forni, de 39 anos, tomou a mesma decisão. Trocou São Paulo por Helsinki, na Finlândia, em 2021. Junto com a esposa e a filha, ele se mudou para ocupar o cargo de diretor de arte de uma empresa de jogos digitais em busca de mais qualidade de vida.
“Existe um real respeito pelo balanço entre trabalho e vida pessoal aqui na Finlândia. No trabalho, se é cobrado produtividade e ação, mas a partir das 16h30 todos começam a sair, todos entendem a importância de se ter uma vida pessoal funcional.”
Na Finlândia, é comum as empresas investirem na qualidade de vida dos profissionais para que eles não queiram ou precisem sair das empresas.
Enquanto o publicitário Forni trabalha, suas duas filhas estudam em uma creche que fica no mesmo prédio da empresa.
“Consigo tomar um café vendo minhas filhas brincando em um parquinho. Eu recebo um bom salário, mas o que me faz gostar mesmo da minha empresa é sentir que ela se importa", diz o publicitário.
Uma das lições que a cultura do trabalho na Finlândia oferece ao mundo é a importância de valorizar o profissional. Além de tentar manter o trabalhador por diferentes vias, a brasileira Riekki afirma que as empresas reconhecem o esforço do time.
“Quando as empresas reconhecem o esforço e o investimento de tempo na formação de um funcionário, elas geram trabalhadores mentalmente mais saudáveis e consequentemente resultados melhores no trabalho em si”, diz.
Para ver todos os beníficios que esses brasileiros estão vivendo no mercado de trabalho da Finlândia, veja a matéria na íntegra no site da EXAME: