20 de junho de 2024 às 16:40
A "cultura do excesso corporativo" pode estar na sua empresa e você não sabe. Caracterizada por padrões e crenças prejudiciais, essa cultura se manifesta por meio das seguintes dimensões:
Workaholic: é uma das faces mais evidentes da cultura do excesso. Nessa dimensão, há uma valorização excessiva de longas jornadas de trabalho, com a expectativa de disponibilidade constante dos funcionários.
“A falta de equilíbrio entre vida pessoal e profissional leva ao esgotamento físico e mental dos funcionários, comprometendo sua saúde e bem-estar”, diz Joaquim Santini, pesquisador internacional.
Consumismo: é outro aspecto preocupante, caracterizado pela ênfase exagerada em bens materiais e status.
“A pressão para adquirir os últimos dispositivos tecnológicos e móveis cria uma cultura de ostentação e exibicionismo corporativo, muitas vezes associada à falta de consciência sobre o consumo sustentável e responsável”, afirma o pesquisador.
Comunicação excessiva: A enxurrada de e-mails, os diversos grupos trabalho no WhatsApp e o excesso de reuniões intermináveis, assim como a expectativa de respostas imediatas, independentemente do horário, prejudica a produtividade e saúde do funcionário.
Competitividade exacerbada: é outro fator que alimenta a cultura do excesso. Com uma ênfase excessiva em metas e resultados a qualquer custo, cria-se um ambiente de trabalho hostil e individualista.
Processos Burocráticos e Complexos: podem intensificar a cultura do excesso. Procedimentos intrincados, aprovações demoradas e a falta de agilidade nas tomadas de decisão sobrecarregam os funcionários, gerando estresse e frustração, diz o consultor.
Para saber como evitar essa cultura do excesso corporativo, veja mais nesta matéria da EXAME.