20 de junho de 2024 às 20:20
Os acenos do governo na última reunião com os técnicos administrativos das universidades federais foram bem recebidos, o que pode colaborar para que a greve da categoria, dentro das instituições, termine nessa semana.
No entanto, a situação é diferente entre os professores e, nesse caso, a tendência é que a paralisação entre os docentes continue. Caso isso aconteça, as aulas ainda não poderão ser retomadas.
A categoria dos técnicos foi a primeira da educação a entrar em greve, há cerca de 90 dias. Na última terça-feira, o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) apresentou algumas propostas que agradaram os servidores, como a possibilidade da progressão na carreira
Nesta semana, serão realizadas assembleias para definir a posição da categoria até a quinta-feira, 20. A tendência é a de que seja aprovada o fim da greve caso o Ministério da Educação (MEC) aceite condições já apresentadas ao MGI, que não se opôs às ideias.
Entre elas, estão a diminuição da carga horária de 40 horas semanais para 30 horas e a possibilidade de que os técnicos possam concorrer aos cargos da reitoria nas instituições de ensino.
De acordo com líderes da categoria, se o MEC oficializar essas propostas com prazos definidos para suas implementações haverá a assinatura de acordo e o fim da greve.
Nesse momento, 89 instituições de ensino federal (entre universidades, institutos de educação e o Colégio Pedro II) estão com os técnicos em greve.