30 de dezembro de 2024 às 19:09
A EXAME separou os dez fatos que marcaram o ano de 2024:
Durante o fim de abril e o início de maio de 2024, o Rio Grande do Sul enfrentou enchentes causadas por fortes chuvas. Segundo a Defesa Civil, o desastre deixou 183 mortos, 27 desaparecidos e afetou mais de 2 milhões de pessoas.
Entre janeiro e setembro de 2024, o Brasil registrou 22,38 milhões de hectares queimados, um aumento de 150% em relação a 2023. Aproximadamente 75% das áreas atingidas correspondem a vegetações nativas, com Mato Grosso, Pará e Tocantins liderando entre os estados mais afetados.
Em agosto, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o bloqueio do X, antigo Twitter, em todo o território nacional. A decisão foi tomada após o dono da plataforma, o bilionário Elon Musk, descumprir a ordem de indicar um representante legal.
No dia 9 de agosto de 2024, um avião modelo ATR-72 da companhia aérea Voepass caiu em uma área residencial na cidade de Vinhedo, São Paulo, deixando 62 mortos, incluindo 58 passageiros e quatro tripulantes.
A eleição na cidade de São Paulo foi a mais acirrada da história, com uma diferença mínima entre os três candidatos mais bem votados no primeiro turno. O atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e o influenciador Pablo Marçal (PRTB).
No início de dezembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou por uma cirurgia na cabeça no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O petista deu entrada no hospital após relatar uma forte dor de cabeça. Exames de imagem indicaram a presença de uma hemorragia.
O ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e o ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, Braga Netto, e outras 34 pessoas foram indiciados por tentativa de Golpe de Estado pela Polícia Federal.
Em outubro de 2024, mais de 6 anos após o crime, os assassinos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes foram condenados. Ronnie Lessa recebeu a pena de 78 anos e 9 meses de prisão e Elcio Queiroz foi condenado a 59 anos e 8 meses de prisão.
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu em junho deste ano descriminalizar o porte da maconha para consumo pessoal. O julgamento terminou 8 a 3 pela descriminalização.
Dois presos fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, na região Oeste do Rio Grande do Norte, no início de fevereiro. Esta foi a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, que conta com cinco presídios de segurança máxima.