20 de agosto de 2024 às 17:47
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a mpox, também conhecida como Varíola dos Macacos, de interesse internacional.
O vírus é transmitido principalmente através do contato direto com lesões cutâneas, fluidos corporais ou gotículas respiratórias de indivíduos infectados, além de poder ser transmitido por objetos contaminados.
A doença geralmente se manifesta com febre, dores musculares, fadiga e erupções cutâneas, características que podem evoluir para lesões mais graves.
Embora a maioria dos casos seja autolimitada, com sintomas leves a moderados, a mpox pode ser fatal, especialmente em populações vulneráveis.
A nova cepa do vírus, denominada Clado 1b, pertence à linhagem Clado 1, que é conhecida por sua maior letalidade e por ser endêmica na África Central.
Diferente do Clado 2, responsável pela propagação global de 2022, o Clado 1b apresenta mutações que facilitam sua transmissão, incluindo a transmissão sexual, o que aumenta o risco de propagação internacional.
No Brasil foram registrados 709 casos confirmados ou suspeitos de mpox em 2024, segundo o Ministério da Saúde.
Por aqui, as vacinas contra a doença já estão sendo aplicadas a grupos de maior risco, como pessoas que vivem com HIV, mas ainda não se sabe se essas vacinas oferecem proteção eficaz contra a nova cepa Clado 1b.
Além das vacinas, a testagem continua sendo uma ferramenta essencial para identificar e isolar casos, evitando a disseminação do vírus.