Brasil

Como vai ser o trem intercidades de São Paulo a Campinas

Rafael Balago

7 de março de 2024 às 11:13

Cauê Diniz/Divulgação

O consórcio C2, formado pelo grupo Comporte, e a estatal chinesa CRRC, venceu o leilão para a construção e operação do projeto de trem que ligará São Paulo a Campinas.

Ao todo, o investimento para a implantação do projeto (capex) é previsto em R$ 14,2 bilhões. A obra será feita no modelo de PPP e a operação dos serviços será feita pelo consórcio por 30 anos.

Fernando Nascimento / Governo do Estado de São Paulo/Flickr

Apesar da falta de concorrência, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) celebrou o resultado.

Arte/Exame

O projeto tem três partes diferentes: um trem expresso (TIC) ligando Campinas até a estação Barra Funda, em São Paulo, um trem metropolitano (TIM) para conectar Jundiaí a Campinas, com paradas em Valinhos, Vinhedo, Louveira e Jundiaí, e a atual linha 7-rubi da CPTM.

Rovena Rosa/Agência Brasil

O vencedor do leilão passará a operar os três serviços. O governo estima que o trem expresso poderá atender até 61,2 mil passageiros por dia, em sua capacidade máxima. Já os outros dois serviços devem transportar 632 mil viajantes por dia.

Embora o traçado já tenha trilhos, será preciso eletrificar o trecho entre Campinas e Jundiaí e fazer alterações ao longo do caminho, como remanejar o pátio de trens da Lapa.

O TIC, de São Paulo a Campinas, terá velocidade média de 95 km/h, podendo chegar a 140 km/h. O trajeto será de 101 km, com parada em Jundiaí. Com isso, a viagem de ponta a ponta deve durar 64 minutos.

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