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'Atrasado', La Niña deve chegar em novembro; veja como o Brasil pode ser afetado

César H. S. Rezende

4 de novembro de 2024 às 10:58

Hector RETAMAL/AFP

A chance de La Niña até novembro foi revisada de 71% para 60%, informou a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA).

HECTOR RETAMAL /AFP

La Niña ocorre quando o Pacífico na região tropical resfria, influenciando o clima global, com mais chuvas na Ásia e seca em partes da América do Sul.

Yuichi YAMAZAKI/AFP

A previsão era de La Niña ainda no inverno brasileiro, mas agora o fenômeno deve ocorrer na primavera, com fraca intensidade.

Ministério de Minas e Energia/Divulgação

Com a nova projeção, espera-se impacto limitado de La Niña na safra 2024/25, segundo o meteorologista Willians Bini.

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Para o Centro-Oeste, onde se cultiva soja e milho, não se espera grandes prejuízos; chuvas regulares são aguardadas a partir de dezembro.

Yuliasis/envato/

A Região Sul, que normalmente sofre com seca, pode ter menor impacto com um La Niña mais curto e de baixa intensidade.

/EFE

Eventos anteriores de La Niña, entre 2020 e 2023, prejudicaram muito o Sul do Brasil, mas o cenário este ano é mais positivo.

Leandro Fonseca/Exame

No Brasil, La Niña pode afetar soja, café e açúcar, impactando o clima nas regiões produtoras.

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A safra 2024/25 já enfrenta seca e altas temperaturas, mas Bini esclarece que isso não está ligado à formação do La Niña.

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Para a região de Matopiba, La Niña normalmente traz mais chuvas, o que beneficiaria os produtores.

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O Norte do Brasil, sofrendo com estiagem, também pode se beneficiar do retorno das chuvas, ainda que La Niña seja de baixa intensidade.

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