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Impeachment de Dilma só piora rating do Brasil, diz Fitch

Ibovespa opera em alta mesmo após o rebaixamento da Fitch

Por Letícia Toledo

Publicado em 15 de outubro de 2015 às 12:58
Última atualização em 6 de dezembro de 2018 às 16:00

Tempo de Leitura: 2 min de leitura

São Paulo - O Ibovespa operava em alta de 0,40% quinta-feira, após a agência de classificação de risco Fitch rebaixar a nota de crédito do Brasil de “BBB” para “BBB-". A nota é o último degrau do grau de investimento e segundo analistas, apesar de negativa, a notícia, traz certo alívio já que muitos esperavam que o país perdesse logo o grau de investimento pela agência. Em nota, a Fitch disse que não costuma rebaixar 2 graus de uma vez. A agência manteve a perspectiva negativa do novo rating sugerindo que outro rebaixamento pode acontecer ao longo do próximo ano. De acordo com a Fitch, a incerteza política pode continuar postergando o crescimento e recuperação do investimento do Brasil. Hoje pela manhã, antes do anúncio do rebaixamento, o diretor-geral da Fitch no Brasil, Rafael Guedes, disse que o afastamento da presidente Dilma Rousseff não está no cenário básico da agência. Guedes afirmou ainda que caso ocorra um impeachment , o resultado deve ser negativo para o rating do Brasil, já que traz instabilidade política e econômica ao país. Na ponta positiva do pregão de hoje estão as ações da Kroton , que subiam 9%. Hoje a instituição informou que obteve crescimento de 4% na captação total de alunos de graduação no terceiro trimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado. Na ponta negativa do pregão, os papéis da Rumo ALL caíam 5%. As ações ordinárias e preferenciais da Petrobras tinham quedas acima dos 2%. Enquanto isso o dólar subia 1,3%. A moeda era cotada a 3 reias e 87 centavos.Confira no Direto da Bolsa


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