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Farmacêutica do Paraná começa a desenvolver o seu próprio Ozempic, à espera da quebra de patente

Marcos Bonfim

26 de abril de 2024 às 14:29

Foto: Ozempic: patente cai em 2026, quando Biomm deve começar a comercializar biossimilares no Brasil (GettyImages/)

A paranaense Prati-Donaduzzi se prepara para entrar no concorrido mercado aberto pela Ozempic (semaglutida), da Novo Nordisk.

Foto: Eder Maffissoni a- CEO do laboratório Prati-Donaduzzi. Foto: Leandro Fonseca Data: 26/04/2024 (Leandro Fonseca/Exame)

A farmacêutica brasileira está de olho na quebra de patente do medicamento no país, prevista para 2026, e está desenvolvendo em casa o seu próprio equivalente genérico.

Fenômeno mundial, o produto tem impulsionado os números da Novo Nordisk nos últimos anos. A semaglutida é utilizada no tratamento de diabetes e de obesidade, como um inibidor de apetite.

Foto: Ozempic (Carsten Snejbjerg/Bloomberg via/Getty Images)

É o uso para a perda de peso rápido e com pouco esforço, porém, que abriu uma fronteira expressiva para a companhia dinamarquesa, hoje a mais valiosa da Europa.

Foto: Eder-Fernando-Maffissoni-prati-donaduzzi (Divulgação/null)

O processo na Prati começou há pouco mais de seis meses e busca posicionar a empresa para ter a oferta pronta tão logo a patente caia. “O importante para nós é sempre lançar um produto na quebra de patente e estar entre os primeiros.

As farmácias, geralmente, querem ter entre duas e três alternativas na prateleira. E queremos marcar presença neste espaço”, afirma Eder Maffissoni, CEO da Prati-Donaduzzi desde 2016.

A Prati não revela os valores que está desembolsando para a criação do novo produto. Tradicionalmente, a farmacêutica investe 5% do faturamento registrado no ano anterior em pesquisa e desenvolvimento de portfólio

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